Fico nervosa com o
dito da senhora, ficara muito confusa, de pernas bambas, boquiaberta.
-M-Mas...
-Não precisas dizer
nada. –dizia ela levando seu dedo à minha boca, calando-me. –Não sabem ainda? –balanço
a cabeça negando. –Não se preocupe, então! –levantara sua mão aos céus e
soltara um sorriso.
-Mas, como a senhora
sabe disso? –sinto minha face queimar de nervoso. –Disseram, os insolentes
serviçais de minha mãe? Foram eles não foram? Aposto que também disseram que eu
nem sequer tinha meu aposento. Apenas um mísero quarto ao lado de um depósito. –meus
olhos enchem-se de lágrimas. –Ela não presta, sabia? Foi ela quem disse, não
foi? Ela fez de mim um rato de cativeiro! –as lágrimas descem. –Por favor! Não
conte a ninguém sobre o que e quem eu sou! Eu lhe peço! Eu serei ignorada... Eu
não quero isso! –tento limpar minhas lágrimas com minhas mãos, fico tonta e
caio sobre minhas pernas.
-Acalme-se princesa!
Não chore! –abaixa-se para perto de mim, fazendo com que seu vestido voe e pare
ao sentar no chão perto de mim. –Eu nunca faria isso! E eu não consigo
imaginar, uma mãe desnaturada fazer isso com uma filha! Por que, minha querida,
ela faria isso com a senhorita? Seu pai mandava? –disse com uma voz de
preocupada.
-Ela queria ter filho
homem. –olho para seu rosto ainda chorando. –Ela nunca aceitou ter uma filha! –soluço.
–E meu pai... Meu pai... Eu amo meu pai! Mas ele quase nunca estivera presente!
Sempre viajando lugares a fora! Negócios!
-Ora não diga isso!
Qual mãe não iria querer uma filha? Ainda mais como a senhorita, encantadora...
–dizia tocando em meu queixo.
-Mulheres não reinam
um país sozinha! –digo em tom alto. –Mulheres têm de se casar, e ele reinar!
Ela queria um futuro REI!
-O que há?! –viria correndo,
por estar ofegante, Jade. –Por que choras, Auria? –abaixou-se.
-Não estou chorando! –tento
enxugar minhas lagrimas com meu vestido.
-Tome. –estende um
lenço leve, branco, com bordados vermelhos. Era Beatriz, com sua mão estendida
perto de meu rosto encharcado.
Pego o lenço e limpo
meu rosto.
-O-obrigada! –abaixo
a cabeça.
-Ela não está muito
bem, querido! O que faremos com ela? –levanta-se a senhora.
-Perdoe-me senhora,
mas eu estou bem! –levanto-me, tentando ser forte. –Mas qual o nome da alma
caridosa?
-Ora, como és gentil,
Majestade! –se reverencia. –Meu humilde nome é Samantha!
-Ora, senhorita
Samantha! Muitíssimo obrigada! –curvo-me.
-Olha como ela é
fofa, Jade!! –dizia sorridente para Jade.
-Perdoe-me o
incômodo, mas, tenho de deixar de ser orgulhosa. E finalmente perguntar! –olho para
os lados. –Onde fica minha sala?
Beatriz rira.
-Creio que esteja na
mesma que eu. Mas eu terei aulas de jardinagem agora! –dizia Beatriz sorrindo.
-Oh! –dito em som de
decepção.
-Mas, Auria! Ali
dentro... –aponta para a entrada. –Há um velho senhor! Que é o diretor do
internato! –minha face começa a ferver de vergonha.
-Ah, é? Um senhor?
Sentado numa namoradeira? –digo envergonhada.
-Sim, geralmente
dormindo. –disse Samantha com um belo sorriso.
-Oh! Nunca vi!! –meu rosto
fica gelado.
-Estás branca, Auria!
–disse Jade se aproximando e levando sua mão para meu rosto. Dou um paço para
trás.
-Ora! E se... Pare
Jade! Estou apenas com ... Calor! –mais um paço para trás.
-Desculpem-me, mas
viram a Mily? –olho rapidamente para o lado esquerdo, um garoto de cabelos
pretos e olhos escuros perguntara.
-Ora, Sir Castiel!
Não a vimos! –disseram se curvando.
Fico boquiaberta com
o ato ali feito por eles.
-Acabei de tentar
salvar um animal de ser morto. Mas infelizmente não sucedera. –dito o garoto
olhando para suas mãos, que agora que percebi, estavam sujas de sangue.
-Oh, Sir! –correra até
lá, Samantha. –Temos de tratar disso já! –pegara em suas mãos sangrentas.
-Mas, senhora
Samantha, não aconteceu nada. –dizia olhando para suas mãos. –Eu apenas o
enterrei. Ele não me machucou. Ele caiu do alto, pulei até ele, mas não
consegui chegar à tempo.
-Ora, sir! Tens de
tomar cuidado com essas coisas! –dizia tentando limpar suas mãos com um pouco d’água
da beira do rio.
-Quem é essa
criatura? –aponta o dedo para meu rosto e olhando para Samantha.
-Esta é Auria! –dizia
Jade, sério para o “Sir”.
-Qual é o seu posto,
criatura? –apontara seus olhos a mim.
Fico nervosa com sua
pergunta.
-Eu tenho de ir para
dentro do internato! Tenho de achar minha sala! –viro-me para ir em direção ao
internato.
O garoto corre até
mim, segura em meu braço bruscamente, que faz com que eu vire rapidamente.
-Qual seu posto de
nobreza? –dito com um sorriso de canto. –Aposto que não é mais alto que o meu!
Com certeza não!
-Solte-me insolente! –puxo
meu braço de volta. Massageio. –Do que te importa um posto nobre, garoto?
-Meu nome não é
garoto! Para vocês nobres fracos, é Sir Castiel! –dito com uma gargalhada,
constrangedora. O garoto, além de não ter tamanho, não tivera nem uma voz
grave.
-Oh, perdão. –curvo-me
a ele, volto com um sorriso de deboche.
-Aposto que VOCÊ, é
como aquela pobre criatura, que nem os pais têm postos nobres, aliás, ela é
adotada! Coitada! –dito em risos solos. –VOCÊ está aqui por obrigações
especiais, ou também é uma pobretona igual aquela... Como é mesmo o nome dela? –apontara
a mão com ar de dúvida para Beatriz.
-Hoshina.
-Hoshina! VOCÊ, deve
ser pobre de espírito e bens igual a ela... –dito em gargalhadas solos.
Fico parada, olhando
para a face, e cara de pau do garoto em falar com tanta confiança.
-Afinal, quem é você?
–olho séria, a fim de uma resposta de um cargo alto, cabisbaixa e sorriso de
canto.
-Eu sou parente de
terceiro grau do REI! O que me faz, um descendente do trono REAL! O que me
faz... –interrompido.
-Cale-se! Não se faça
de maioral, quando não se tem nada! Não humilhe as pessoas, não faça delas
piores que VOCÊ! Não podes dizer que uma pessoa é POBRE de ESPÍRITO! Quem é
VOCÊ para dizer algo que não lhes consta! QUEM É VOCÊ, para levantar a voz, ou
fazer com que todos o vangloriem ! VOCÊ, na verdade é um trapo que não sabe o
que diz! E não merece ser descendente de meu sangue! –estava fervendo de raiva,
meus pulsos levantados para em seu rosto que já estava vermelho de vergonha.
Minha voz saíra firme e forte, alta e em bom som! Tomara que ele tenha
aprendido a lição!
-Vo-Você... É... Uma
Bientomz? –dizia o garoto boquiaberto, cambaleando.
-Prazer, sou Auria
B.I . –curvo-me ao garoto.
-Perdão, Majestade! –dizia
o garoto cabisbaixo.
-Você é uma Bientomz?
–dizia boquiaberta, Beatriz.
-Sim! Mas por favor,
não contem a ninguém! – ajoelho-me.
-Auria! Levante-se.
Não faça isso! –estende sua mão até mim, Jade. –Não é preciso fazer isso, nós
guardaremos segredo!
O garoto moreno, não
parecia estar feliz com o dito. Mas sua face maligna tivera sumido, finalmente.
Eu estava com muito receio de ter soltado essa bomba para o garoto. Mas já não
aguentava o quão esnobe estava. Mesmo eu sendo um pouco arrogante, não deveria
tratar pessoas “normais” como algo insignificante, mas como pessoas com quem
temos que confiar. Primeiro de tudo, meu avô sempre me dizia: Faça por onde, não digas ser, pois aqueles
quem dizem não são, e aqueles quem não dizem geralmente são, os mais humildes!
Então seja humilde, acima de tudo, minha pequena princesa! Sempre muito nobre,
não por um cargo nobre, mas sim uma grande e suprema nobreza de espírito. Se
algum dia eu, chegar a governar meu país, espelhar-me-ei em meu querido avô!
-Obrigada!
Confio-lhes um grande segredo! –abrira um sorriso preocupado.
Dali, viro-me, e o
garoto vem atrás de mim. Vindo perto da porta de entrada avistamos um garoto de
pequeno porte, cabelos grisalhos, estava quase entrando.
-Oh! –vira-se o
garoto. –Onde está o Luupi, Mily? –olha em volta de suas calças sujas de...
Lama?
-Lysandre! Achei ele,
o danadinho estava ali detrás do arbusto! -vira uma garota de longos cabelos roxeados
cabisbaixa.
-Vamos, não podemos deixa-lo
ali dentro. –dizia o garoto grisalho enquanto a garota soltava... Um Coelho
branco do colo. O Coelho saíra do colo da garota, correra para longe e parara e
olhara para trás, e continuara a seguir para dentro dos arbustos.
-Oh! Se não é o Sir
Castiel! –curvaram-se.
-Hey! –assustaram-se
com o ato do garoto. –Não façam isso mais, de hoje em diante, não precisam mais
fazer isso! Perdoem-me por ter feito este ato antes! –curvou-se.
-Ora. –disse a garota
sem graça.
-Prazer, sou Auria! –curvo-me.
–Perdoem-me o incômodo!
-Olhe Mily, a novata!
–apontara para mim, o grisalho.
-Sou Lysandre Sabino!
–curvou-se.
-Prazer, sou Mily
Vascos! –curvou-se levantando um belo arranjo feito a mão, de flores.
-Ela é uma... –dizia Castiel
quando chegara uma garota, ah... Se não era, era... A de antes, de cabelos
longos brancos!
-Uma o quê Castiel? –dizia
a grisalha. –A perdoe-me, senhorita Auria! Não me apresentei formalmente, sou
Slyowa Nyan! Prazer em conhece-la! –curva-se amistosamente.
Auri o/
ResponderExcluirAgora vim comenta, to sem preguiça XD
Continua, continua quero ver o 5 *o*
Ount ! Obrigada por ler e comentar *o*
Excluir*o* Logo logo! xD
aaaah, que Sir Castiel mais insuportável! :@
ResponderExcluirTô adorando a fanfic! *-*
continuaaa!
Hahahahhahahhahahhaha néé! xDD
ExcluirObrigada *o*
Coelhos? Coelhos? Essa aí pirou de vez. .-.
ResponderExcluirOnee quero o capítulo 5 *-*
HAhahahhahhahahhahahha Coelhooos *o*
ExcluirTaa... Logoo \o *o*
K-kyu. .
ResponderExcluir*O*
ExcluirAdorei a parte do Castiel HÁ. tooma u__u
ResponderExcluircontinua , quero ver o 5 logo :3
Muahahhahahhaha
ExcluirObrigadaa *O*
Logo...
Obs: Estava sem net viu gente! Por isso não entrei e nem respondi \o