Curvo-me à ela,
fazendo uma apresentação amistosa.
-Se não é a garota de
antes, certo? –pergunto com ar de dúvida. –Não estão mais em aula?
-Oh sim! Sou!
–sorrira a garota, Slyowa. –E não, não estamos mais em aulas. Acabamos agora
mesmo.
Minha face de
decepção exposta.
-Mas não se preocupe,
creio eu que ainda não sabes tua sala, certo? –perguntara Slyowa.
-Não, ainda não sei.
-Ora! A senhorita não
avistou o diretor do internato ali deitado? Na namoradeira... –dizia Lysandre
apontando para dentro do internato com um belo sorriso.
-Ah, eu... Pois é! Eu
... –dizia muito sem graça com a pergunta, por que na verdade já avistara o
velho senhor, e o deixei passar por sua aparência e idade. –Eu vi um velho
senhor... Mas não o perguntei nada... –tentara disfarçar. –Ora, coitado...
Estava em um sono tão profundo!! –riram.
-Sempre está! –dizia
Mily tentando limpar seu vestido com sua mão desocupada. –Ele dorme até de
mais!
-Sim, sim! –riram novamente.
–Mas é ele quem sabe de todos os alunos aqui presentes, de toda nossa vida, de
todo nosso passado, por fim, até de nossas salas. –solta um sorriso, Lysandre.
-Vamos, eu te levo!
–dizia Slyowa erguendo sua mão para mim. –Assim dada a informação, eu te levo
onde deves ir.
-Irei com vocês!
–dizia Lysandre retirando sua botina suja de lama, e calçando ... Seu sapatos?
Estavam ali, numa caixinha sobreposta para sapatos.
-Ora, aqui é tudo
tão... Planejado? –disse boquiaberta com tal organização.
-Sim, o diretor
sempre nos deixou muito confortáveis! –dizia Mily retirando sua bota e calçando
sandálias leves.
-A senhorita gostará
daqui! –dizia Slyowa me cutucando, com o dito, olho para trás e vejo Castiel
ali parado, com um olhar sem graça.
-VOCÊ não vem? –disse
erguendo lhes a mão.
O garoto viera, nós
entramos adentro do internato, avistamos o velho senhor, dito como diretor, mas
como pode? Ele é tão... Velho! Nem meu avô tem essa aparência ainda! Olhe essas
roupas que veste. Como pode? Não pode!
-Senhor Saval! –dito
num som leve por Slyowa. –Senhor Saval! –agora com um cutuque. –SENHOR SAVAL!
–dera um pulo da namoradeira, assustou-se bruscamente que levara um tombo.
Caíra na gargalhada.
-Caí no sono
novamente? –dizia ele ajoelhados em suas gargalhadas agudas.
-Sim, senhor! –dizia
Lysandre rindo e levando sua mão para apoio ao senhor.
-Ora, obrigada
Lysandre! –levantara com o apoio. –Não consigo evitar, é essa namoradeira que
me prende. –sua aparência agora não parecera tão velha assim, seus cabelos são
muito grisalhos, sua barba também, mas não é tão velho.
-O senhor tem de
prestar mais atenção no movimento, senhor! –dizia Mily com seu buquê.
-Ora, Mily! São pra
mim? –dizia já levando suas mãos ao buquê.
-Não! Não são, não
senhor! –dizia as trazendo para seu corpo, abraçando-as e cheirando-as.
-Ora, que maldade,
senhorita Mily! –dizia com um som de pena e sarcasmo.
-Senhor Saval, esta é
a Auria. –dizia Slyowa apontando com a mão para mim.
-Sim, sim! Eu sei
disso, senhorita Slyowa!
-Prazer, senhor! –curvo-me.
-Eu já lhe conheço
senhorita! Mas acho que não se lembra, eu fui em sua casa, mas acho que não
estava muito no nosso mundo, como é mesmo que vocês hoje em dia chamam? –dizia
apontando para Mily, Lysandre e Slyowa.
-Mundo da Lua?
–chutou Mily.
-Aéreo? –tentou Slyowa.
-Não estava em
órbita, mocinha! –sorri. –Mas aqui, não se preocupe, estaremos aptos a mudar os
costumes e conforme vão, aprenderam a ser nobres de espírito!
Acho que já gosto
desse lugar, já gosto desse Diretor. Senhor Saval, muito sábio e muito
amigável!
-Mas então, por que
estão aqui mesmo, crianças? –dizia Senhor Saval, tentando pegar o buquê das
mãos de Mily, da qual não conseguia chegar perto.
-Auria quer saber as
aulas e salas que seguirá. –disse Slyowa fixando o olhar para eles, quem
estavam correndo para lá e para cá, por um mero buquê. –Podem parar com isso?
–aquietaram-se.
-Desculpe-me, Slyowa!
–disseram como se estivessem em frente a uma ditadora e com carinhas de
cachorros sem dono, e sim, o diretor estava ali também.
-Pois não! –uma
mudança de comportamento do senhor Saval aconteceu, repentinamente, levou um
cachimbo à boca e começou a andar para lá e para cá. –A senhorita vai querer
fazer alguma modalidade de esporte ou coisas do tipo? –dissera tirando o
cachimbo da boca e direcionando o olhar a mim.
-Acho que irei fazer
um sim. –disse com um sorriso malicioso.
-Pois não. –voltara a
ser como antes, o espírito de criança, levara suas mãos ao queixo e sorriu para
mim, abaixando-se em minha direção. –Vais entrar em qual? Podes me dizer?
–dizia todo sorridente.
-Podemos fazer mais
de um?
-Sim, sim! Podem sim!
–voltara à personalidade madura, com um cachimbo na boca e andando para lá e
para cá.
Este diretor de fato,
é muito louco, mas ele tem uma personalidade única. Muito alegre e contagiante.
-E quanto às minhas
aulas, senhor? –disse em som de dúvida.
-Ora, deixa me ver.
–disse enquanto ira até uma mesinha de centro onde havia uma caneta e uma
agenda de bolso. –A senhorita ficará na sala B, A, C, e o resto você quem
escolhe. –deu de ombros. E eu boquiaberta.
-Eu quem escolho? Mas
como isso? –fico confusa olhando para Slyowa e ela deu de ombros, sorridente, o
mesmo quando olhei confusa para Lysandre, olho para Mily e ela apenas sorri.
-Fica à sua escolha a
qual faltar, a qual ir e vir. Afinal, estamos num internato, de um jeito ou de
outro terás de estudar. –dizia ele com sua personalidade sábia.
-Apenas compareça,
Auria! –dizia Slyowa sorridente.
-Tudo bem, obrigada
Senhor Saval! –agradeço com um amistoso sorriso e ele retribui tirando de
dentro do bolso, uma barra de chocolate e oferecendo-a a mim, agradeço
novamente pegando-a. –Agora poderias me levar a sala B? Espere, devo seguir
esta exata ordem? –fico confusa, e me delicio com a barra suculenta de
chocolate.
-Não necessariamente,
apenas compareça nelas, que estará tudo bem. –dizia sorridente.
Nem percebera, mas
Castiel não estava mais presente conosco. Não me importei muito, e seguimos até
a sala B. Chegamos até uma cozinha enorme, onde na porta estava marcado “B”.
-Chegamos pequena!
–dizia Slyowa sorridente.
-Uma sala de
culinária? –olhava em volta da sala, muitíssimo grande.
-Sim! Se não me
engano, a Carol faz aulas aqui! Aquela que estava acompanhada comigo mais cedo,
lembra-se? –dizia verificando a sala, olhando dentro.
-Ah, sim! Lembro-me
dela. A de cabelos longos castanhos, certo? –dizia seguindo na verificação de
Slyowa, por fim nem sabia o que procurava.
-Sim, ela mesma!
–continuava a verificar. –Ela ainda não chegou, mas logo ela deve chegar!
-Pois não garotas?
–dizia uma mulher de porte mediano, cabelos curtos e lisos, pretos e de olhos
marcantes pretos.
-Ah! Professora
Diana! –dizia assustada com a chegada da “professora”.
-Oh. –fico confusa.
-Olá, Auria! –dizia
com o olhar sério, porém sorridente.
-Como sabes quem sou?
–dizia mais confusa ainda.
-A única novata do
internato, suponha que seja a única, certo? –dizia entrando mais a fundo da
sala e colocando seu avental sobre a mesa.
-Oh, sim! Creio que
seja a única também!
-Pobre criatura,
ainda está perdida em seus pensamentos! –dizia chegando mais perto de nós.
-Olá! –dizia a garota
de longos cabelos entrando na sala. –Desculpe o atraso, senhorita Diana!
-Tudo bem querida!
–sorria, a professora.
-É que eu estava
ajudando Hoshina com seu projeto! –dizia deixando cair um ovo no chão,
consequentemente sujando o chão.
-Tome mais cuidado,
Carol! –foi em direção à garota, Slyowa. –Foi só Hoshina quem viu?
-Sim, é claro que
sim! Ora Slyowa! –fica corada a garota, com o dito de Slyowa.
-Não foi um pequeno
garoto rude de cabelos pretos, não? –abaixou-se com um pedaço de papel-toalha,
para limpar o sujo no chão.
-Ora, Slyowa! Fique
quieta, sem comentários absurdos! –dizia a garota já enfurecida.
-Garotas!
–aquietaram-se com os comentários, com o dito de Diana. –Você já se apresentou
para Auria, Carol?
-Ah! –virou-se para
ver a pequena criança que estava ali parada, apenas observando os devaneios.
–Oh, perdoe-me, Auria! –curvou-se. –Sou Carol. –sorrio e curvo-me.
-Pois não! Vamos à
aula então? –dizia Diana, enquanto colocava o avental. –Você sabe alguma coisa
de culinária, Auria?
-Não, senhora! –dizia
cabisbaixa.
-Carol!
-Sim?
-Ensine-a!
-Sim, senhora!
-Mas e a senhora, não
pode? –pergunto meio confusa.
-Ela é a minha
auxiliar, qualquer coisa contate-a.
Começamos a fazer uma
massa de pizza, não levava jeito para a coisa, mas Slyowa, Diana e Carol me
ajudaram. Dizia Diana que qualquer um pode cozinhar, seja quem for! Não há
nenhum mistério na cozinha, apenas que cozinhemos com o coração, e que
queiramos cozinhar bem e para quem queremos, assim ficará do jeito que esperam,
ou seja, perfeito.
Auri já perdendo o primeiro dia de aula, que feioooo! kkkk
ResponderExcluirTa muito bom *o*
Ount! Obrigaada *O*
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHA, pois é! xD
Bem que você disse! Adorei o Senhor Saval! s2
ResponderExcluirhaha, vê se não mata a gente de curiosidade e posta mais e mais e mais *--*
AHAHAHAHAHA
ExcluirChique ele né! *O*
O.K
HAHAHA
Vou tentar ! *O*
Obrigaada! *O*
Oiee vim aqui avisar que o seu blog ficou em terceiro lugar do concutrso la do blog AS,não deixe de mudar o button para o especial e de pegar o selinho de vcs la...
ResponderExcluirBjinhos :**
http://animeshoujoo.blogspot.com.br/2012/08/resultados-do-1-concurso-do-blog.html#more
Eu já tinha visto e já vou colocar o button *-*
Excluirposta mais quase gemea diva u_u
ResponderExcluirto amando
muiito
*-*
*O*
ResponderExcluirObrigadaaaaaa quase-gêmea *O*
Ount *O*
Auria-chan...continuaa logoo.
ResponderExcluirEstá muito boa a fic ^^