Um Final Feliz?
–
FELIPE, VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR. EU PRECISO DE VOCÊ. EU TE AMO!!!
–
Fico feliz que você finalmente pôde alcançar meus sentimentos, mas será que
poderia parar de gritar? Sabe, eu não sou surdo. – disse Felipe acordando.
–
Felipe, graças a Deus você está vivo! – e então eu o beijei, com todo o desejo
e amor que eu sentia. Minhas lágrimas ainda caiam, mas agora eram de emoção. Eu
não me importava mais em estar em um hospital ou que o Felipe estava ligado a
todos aqueles aparelhos, a pessoa que eu mais amo está bem e isso é o que mais
me importa agora.
(…)
–
Felipe, eu não entendo, você não estava morto?
–
Como assim morto?
–
Bom, eu acabei de ouvir o médico que estava cuidando de você falar pros seus
pais que você havia falecido.
–
Serio? Ha! Ha! Ha! Então eu virei um fantasma e não me contaram.
– Com
licença senhorita, mas você não pode ficar aqui. – disse uma enfermeira ao
entrar no quarto.
–
Me desculpe, eu já estava de saída. – só quando eu me levantei que a enfermeira
notou que Felipe estava acordado.
– É
um milagre que ele já esteja acordado, eu preciso avisar o Dr. Paulo
imediatamente. E você garota, trate de ficar lá fora na sala de espera.
Quando eu voltei para a sala de espera, todos me explicaram que não era
o Felipe que havia falecido e sim o Eduardo, apesar de tudo eu fiquei muito
triste com essa noticia, ele podia ser a pior pessoa do mundo, mas ninguém
merece morrer assim, ainda mais tão jovem.
Todos disseram que a recuperação de Felipe foi um grande milagre, afinal
ele estava tão mal e se recuperou tão rápido. Ele ficou mais alguns dias no
hospital para uns exames, mas logo foi liberado.
No
mesmo dia em que Felipe voltou do hospital, todos nós demos uma grande festa. E
advinha o que aconteceu? Meu pai soltou uma grande bomba: Ele ia se casar. Com
a Michelle. Em duas semanas. Essa foi uma grande notícia. Estavam todos
felizes: meu pai com a Michelle, a Auria com o Alejandro, eu com o Felipe… Isso
mesmo, nós havíamos nos aproximado muito depois do ocorrido.
*No
dia do casamento*
O
casamento foi realizado em um grande parque ao ar livre, todo decorado com
flores e plantas do próprio parque. O caminho para o “altar” era feito de
pétalas de rosas vermelhas, no altar havia duas arvores, uma de cada lado, que
se uniam no topo formado um falso teto de flores. A decoração estava tão linda
e perfeita que era difícil não se impressionar. O casamento foi simples, mas
foi muito divertido. Depois da cerimônia teve um jantar e uma grande festa,
tudo isso no parque.
–
Mily, será que eu posso falar um minuto com você a sós? – Felipe sussurrou no
meu ouvido enquanto dançávamos. (era música lenta.)
–
Claro. – nós andamos um pouco pelo parque e depois nos sentamos em um Baco.
–
Mily, a semana toda eu tentei achar o momento certo para te dizer isso, mas eu
nunca criava coragem.
–
Dizer o que Felipe?
–
Bom… – ele parecia estar nervoso – Há uma semana meu pai recebeu uma ligação
dizendo que o meu avô estava muito doente e como ele mora sozinho é muito
arriscado para ele, mas por causa do trabalho dos meus pais eles não podem ir
visitá-lo então foi decidido que eu iria morar com o meu avô para cuidar dele.
– O
quê? Mas vocês não têm outro parente que possa cuidar dele? Porque tem que ser
você?
–
Não, o meu pai é filho único e ele não tem nenhum outro parente. Eu vou ter que
ir.
–
Eu entendo. – eu já estava começando a chorar com a situação (eu sou chorona
mesmo, algum problema?) – Onde ele mora? Não pode ser tão longe.
–
Mily, eu sinto muito, mas… – nesse momento ele também começou a chorar – O meu
avô mora na Inglaterra.
–
Como?
–
Me desculpe. – ele deu um beijo em minha testa e me abraçou.
– E
quando você vai?
–
Amanhã de manhã...
–
Felipe, você não pode ir, justo agora que nós estamos juntos. Você não pode ir
agora.
–
Eu também não quero ir, mas eu não tenho escolha. Eu prometo que tudo vai ficar
bem. E logo nós ficaremos juntos de novo. Só me prometa que você vai me
esperar.
–
Eu prometo.
Eram duas da manhã e eu ao conseguia dormir, eu não acredito que depois
de tudo eu vou ficar sozinha de novo e pensar que eu nunca mais vou vê-lo... De
repente eu ouvi um barulho vindo do lado de fora, eu fui até a janela para ver
o que era, mas não havia nada lá fora. Eu fui até a porta para acender a luz e
quando me virei de novo para a janela eu vi o Felipe parado na minha frente,
dentro do meu quarto.
– O
que você está fazendo aqui?
–
Ora, eu vim me despedir da minha namorada, não posso? E eu sabia que você ia
estar acordada.
–
Eu não consegui dormir.
–
Eu sei. Eu só não acho certo você perder o sono por minha causa.
– E
quem disse que foi por sua causa que eu perdi o sono? RUM.
–
Ta bom então, já to indo embora. – ele disse isso já colocando os pés pra fora
da janela.
–
Não vai. Foi por sua causa sim que eu não dormi, mas, por favor, não vai
embora.
–
Tudo bem, eu acho que eu posso ficar mais um pouco. Mas você precisa ir dormir.
Eu já estou com a consciência pesada por ter que te deixar assim, eu não quero
me sentir pior.
Quando eu acordei de manhã eu sabia que tudo não havia passado de um
sonho, mas quando eu me levantei eu me deparei com uma grande caixa em cima da
minha cama com um bilhete onde dizia:
“Mily,
Sinto muito por ter que te deixar
assim, mas, por favor, me espere, eu vou voltar por você. Enquanto isso te
deixo com o meu substituto.
Um Amigo.”
Dentro da caixa havia um urso panda de pelúcia. E assim eu fiquei
sozinha, afogando minhas lágrimas em um ursinho de pelúcia.
*FIM!?!*
Que fofo...
ResponderExcluirMuito emocionante T-T
Agora falta só o Epílogo ^^
Estou esperando ansiosamente ok?
Beijos =3
ok
Excluirte vejo no próximo capítulo o/