Capítulo 1-
Toc Toc!
Abro vagarosamente
meus olhos, quando abertos levanto minha cabeça rapidamente e olho diretamente
para a porta:
-Pois não? –já me
levanto meio bamba.
-Senhorita! –o homem
de antes, o de smoking, abre a porta vagarosamente. –Suas malas!
-Entre. –digo
acenando com a mão.
-Pois não. –ele abre
a porta, e outro homem traz as malas. Coloca-as no chão.
-Obrigada! –digo me
curvando lentamente e levantando-me em seguida.
-Estamos a sua
disposição, senhorita! –dizem em coro, e saindo do quarto. –Não se esqueça que
tem aulas. Ainda hoje! –dizia o homem de smoking abrindo novamente e fechando a
porta.
-M-mas ,hoje? –o homem
já tivera saído.
Abri minhas malas,
revirei uma delas para achar um vestido certo.
-Achei! –disse pegando-o
e já retirando o outro que estava vestida. Rapidamente o vesti. Procurei
novamente algo para colocar em minha cabeça. –Mas onde está você!!? –jogava tudo
para os ares, mas tivera achado o que procurava. –Achei você minha tiara!!
Toc Toc!
-M-mas quem será,
novamente? –resmunguei baixinho. –Pois não?
-Sua serviçal! –Auria
ficara muito surpresa com o dito.
-Ser-viçal? –resmungo
baixinho. –Pois não, entre!
-Vim... –se depara
com Auria já vestida. –Eu iria vestir-lhe, senhorita!
-Mas eu não preciso
disso! –fica com cara de emburrada.
A mulher vê toda
aquela baderna que Auria fizera em seu aposento. Começou a pegar suas roupas do
chão e dobrando-as vagarosamente em suas mãos delicadas. Olhou para Auria e foi
até ela com passos lentos:
-Posso ajudar a
arrumar? –dizia já arrumando a tiara de Auria em sua cabeça. Pegou em seus
lindos cabelos sedosos, chegando ao acariciamento até o fim de seus longos
cabelos louros. –Mas que lindo cabelo, Auria! Quem cuidará deles? –dizia ela levando-a
ao espelho.
-Obrigada, servi...
Qual o seu nome? –dizia virando-se para a mulher de olhos verdes e cabelos
presos castanhos.
-Chamo-me Helena,
senhorita! Serei sua serviçal. –dizia ela virando Auria novamente para frente o
espelho e voltando a arrumar seus longos cabelos.
-Lindo nome. Helena!
Adorei! –olhava-a pelo espelho com seus olhos brilhantes e encantadores.
-Obrigada! O seu...
Digo, o da senhorita, também é muito lindo! –desviou o olhar.
-Não me chame de
senhorita, por favor! Sinto-me muito diferente às outras crianças que são
chamadas apenas pelos nomes, quanto a mim, “apenas senhorita”! É senhorita pra
cá é senhorita pra lá. Não aguento mais apenas isso! Somente um Auria por dia já
me bastaria. –Helena rira com o discurso de Auria, quanto à ela estava pulando
e empolgando-se com o discurso, mas parara quando Helena começara a rir. –Desculpe!
Às vezes falo de mais! –sorri olhando para Helena do espelho.
-Tudo bem! –dizia sorridente.
–Seu cabelo está mais lindo ainda com esta tiara. Quem lhe deu? –dizia virando
Auria para limpar seu rosto com um paninho úmido.
-Meu avô! Linda né! –pegara
na tiara em sua cabeça. –Eu amo esta tiara!
-Muito linda! Mas
para onde vai? –terminara de limpar o pequeno rosto, voltou a limpar, mas agora
as mãos miúdas.
-Disseram-me que
tenho de ir para as aulas, hoje! Logo hoje! –olhou para Helena fixamente. Vira
confiança naquela humilde mulher.
-Mas tem de ir hoje!
Para conhecer seus novos amiguinhos!
-Novos? Nunca nem
tivera um, quanto mais novos! –baixou a cabeça, triste.
-Ora! Aqui terás
muitos e grandes amigos! –dizia levantando a cabeça de Auria com um toque no
queixo da pequena.
-Aqui neste lugar
imenso por acaso tem... Ah deixa pra lá! –disse levantando a mão com supor de
grande ideia.
-O quê, Auria? –disse
Helena com olhar desconfiado.
-Ah! É uma coisa tão
boba, mas que estou morrendo de saudades!
-Então digas, ora!
-Aqui tem chocolate? –disse
com um olhar bondoso. –Por um acaso!! –desviou o olhar rapidamente. –Se tiver...
Poderias ... Trazer... Ao meu aposento ? –soltou um belo sorriso conquistador.
-Claro, pequena! –rira
tanto que ficou rosa, Helena.
-Muitíssimo obrigada,
Helena! –segurava suas mãos. Largou-as com delicadeza. –Mas agora tenho que ir.
Conhecer meus “novos amiguinhos”. –disse com cara de tédio.
Abrira a porta e já
começara a trotar e bufar no corredor.
-Auria! –dissera Helena
de seu aposento.
-Pois não? –virara toda
doce.
-A senhori... Digo,
você não sabe onde está indo!
-Eu dou um jeito.
Perdida que não vou ficar! –dá de ombros.
Andei, andei, andei,
e finalmente cheguei ao fim do corredor que mais parecera um caminho eterno ao
ponto infinito. No fim do corredor, haviam dois caminhos. Qual seguir?
*Seguirei o mesmo que o homem, ele sempre ia à esquerda...* Segui à esquerda.
Outro corredor infinito. Chegara no fim do corredor, havia uma escadaria
enorme. Olho para trás, *Onde estou? * fico assustada por desconhecer e estar
perdida no primeiro dia. Comecei a andar mais e mais, desci as escadas para
tentar algum lugar que ao fim conhecera no caminho que o homem me trouxera.
Nada. Minha memória não era boa quando se falava de locais, ainda mais aos que desconheço
por completo. Ao fim das escadas, me esbarro com, finalmente uma pessoa. Mas
não ousei falar com ele. Era um garoto louro, um pouco grande para a pouca
idade *Ou era eu que era pequena de mais?* olhava para frente, tinha cara de
ser um garoto muito mimado. *Com certeza deve ser!*
-O que há, pequenina?
Estás perdida? –disse o garoto, sem sanidade. Pois segurou meu braço para
parar-me.
-Não ouse tocar em
mim! –chacoalhei meu braço para poder ele soltar-me. Puxei-o de volta.
-Se não o que belezinha?
–encostou-se mais perto de mim.
-Ora! Seu atrevido,
não sabes com quem falas!! –levantei meu punho fechado para um soco nas fuças
do garoto abusado. Fui confiante, pois quando estava com apenas 7 anos de
idade, esmurrei as fuças de um garoto valentão da escola que roubava lanches
dos pequenos e triscou em meus cabelos. Quando levei meu punho fechado até seu
rosto delicado o garoto rapidamente segurou minha pequena mão em sua mão enorme
*O garoto era muito grande para sua idade, até as mãos? Nossa!!* que cobrira a
minha, com isso levou minha mão para com segurando e fez-me uma chave de braço
em meu pescoço.
-Não se deixe enganar
boneca! –sussurrou em meu ouvido. –Lutas apenas nos jogos de esgrima! Entre se
quiser batalhar comigo! Mas uma garotinha tão bela não devia ser tão bruta!
-Ora seu!! –impulsionei
meu corpo ao dele e fui para trás, fazendo com que me soltasse.
-Você é bem forte,
por ser tão pequena! –o garoto então me empurrou até a parede segurou em meus
ombros, seus lábios estavam muito pertos dos meus! *Ai, será agora que darei
meu primeiro beijo? Mas tão cedo? * -Aposto que és novata por aqui!
-S-sim! –disse trêmula,
por que estava trêmula ?
-Prazer, me chamo
Nathaniel. O vencedor de esgrimas!
"O vencedor de esgrima"?????
ResponderExcluirRaios!!! Pensei que era o Cast-kun, sabia???
Você quase me enganou... *u*
E agora? O que será que vai acontecer???
Estou ansiosa... *--*
Muaahahahhahahhahahahahhahaha
ResponderExcluir*oooooooo*
Espere para o próximo capítulo xDDD
Que troll xDD
*oooo*
O queeeeee? Como assim Nathaniel é o vencedor de esgrima? Onde esse mundo foi parar?! kkkkk
ResponderExcluirGostii! Quero ler mais!
Kissus my flower.
Obrigaada minha pincesa *ooo*
ResponderExcluirhahahhahahhahahhaha
Yeah! É o Nathaniel *o*
eu sabia que era o Nathaniel *u* meio safadenho esse Nath, ele gosta de menores XD mas eu gostei XD aguardo ansiosamente pelo próximo capítulo ^^''
ResponderExcluir~~Hoshi-chan~~
*ooooooo*
ResponderExcluirHahaha ele é safadenho aí né xDD
*o*
Obrigada \o
Nathaniel , muito sedutor *O*
ResponderExcluiramei @u@
*o*
ResponderExcluirHahahahah *o*
lindo né *o*
Obrigada Cabrita *o*
Que safadeeeeenho kkkkkkk
ResponderExcluirMorri*
Nossa, Nathaniel seduziu assim kkkk
Meu, meu ú.ú'
HAhahhahahhaha *o*
ResponderExcluirSafadenho né xD *o*